sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Foi só o que me restou...

É tão diferente a forma que constato as coisas agora, percebi que o blog é um diário, mas é tão zoado que meu próprio diário não é sobre mim em si. É sobre o peso que “você sabe quem” tem sobre a minha vida mesmo após tanto tempo, mesmo após nenhuma conversa, sinto que muita coisa ainda vai acontecer. 


Cada dia que se aproxima da minha viagem é mais assustador e libertador que me deixa em uma montanha-russa de emoções. Toquei nesse assunto porque passarei um ano sem te ver isso também me assusta e me liberta, porque no final sei que olhar para você ainda doeria, mas do que dói agora sem você por perto. Tenho que saber administrar as minhas dores.

Conviver com elas, foi só o que me restou…

Hoje ao refletir me peguei revendo alguns passos, seria diferente se tivesse dito não, minha família tem que saber, sinto que fiz para de algum jeito te agradar como já tentei fazer várias vezes.

Nesses últimos meses sem você aqui fiz coisas só para me afundar mais, fiz coisas só para fugir e todas voltaram para o mesmo ponto de partida você. Me tornei uma pessoa que nunca achei que seria, vi a objetivação do ser humano tanto em mim quanto nos outros, vi futuros sem Deus e me assustei, vi futuros sem mim e me assustei mas também vi futuros com você e me apavorei...


11/11/2019

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